Incluir não é
uma das palavras mais simples de ser praticada, principalmente quando nos
deparamos com alguma criança portadora de deficiência, seja ela qual for.
Logo nos vem
na cabeça uma série de dúvidas: como trabalhar? Que método usar? Vou dar conta?
Que conteúdos serão ministrados?
O primeiro
passo é saber o que é Síndrome de Down e o que acarreta na vida de uma criança
ser portadora desta síndrome.
O desenvolvimento
da pessoa com SD ocorre em um ritmo mais lento. Elas são hipotônicas
(molinhas), tem problemas de visão e audição e aprendem de maneira
diferenciada, mas aprendem.
Toda criança
deve ter regras bem definidas, ensinando limites e não se deixando levar pelas
birras e ataques de teimosia (que certamente existirão). Uma criança com a SD não
pode ser diferente este tratamento.
Muitos
aspectos da síndrome são conhecidos, mas algumas barreiras precisam ser
rompidas. A aceitação e o preconceito da sociedade ainda existem, uma vez
que os padrões estéticos e de produtividade são muito valorizados em nossos
dias.
As tentativas
de inclusão de crianças portadoras da SD em escolas regulares esbarram no
despreparo dos profissionais e da não aceitação por parte de alguns pais, que
se sentem incomodados com a presença de alguém “diferente” na companhia de seus
filhos “perfeitos”.
Hoje não se
pode precisar até onde uma pessoa com Síndrome de Down pode chegar com sua
autonomia, mas acredita-se que seu potencial é muito maior do que se
considerava há alguns anos atrás.
Incluir
significa oportunizar e habilitar essas crianças a realizarem todas as suas
potencialidades, minimizando as inferioridades resultantes de suas
dificuldades. A escola precisa trabalhar a aceitação da criança, incentivar sua
independência através de elogios dando liberdade para que estas conquistem seu
espaço e o respeito das outras pessoas.
Por Leila Bambino
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